sábado, 11 de fevereiro de 2012

ENTENDENDO EM GERAL O QUE È

Primeiro, com a intenção de lançar luz sobre o que é um projeto de pesquisa, prestemos atenção no nome composto: é um projeto e uma pesquisa.

Projeto é uma ideia que podemos ter em vista, mas a perspectiva dela se tornar num tema a ser estudado dependerá de uma pesquisa inicial, quando poderemos, sabendo mais sobre essa ideia, descobrir se é viável ou tenha interesse e potencial para desenvolver-se num projeto.

Colocar uma ideia em movimento de pesquisa, buscando informações e, já algum , mesmo que mínimo, conhecimento mais elaborado, é o que podemos chamar de uma priomeira fase, a de um esboço do que pode vir a ser nosso objeto de estudo.

Se um tema de pesquisa é mais do que uma ideia ou assunto em geral, é porque um projeto visa não somente buscar informações e certo conhecimento, já existente, sobre algo vago que nos veio e achamos que isso era suficiente para se elaborar um projeto.

Sim, procedimentos que, depois veremos, podemos chamar de plano de trabalho.

Mas fiquemos, por enquanto, nessa noção de fazer de uma ideia geral, sendo pesquisada, um tema de pesquisa.

A pesquisa, bem no seu começo, permite reunir informações, elaborar um certo conhecimento, mesmo que em geral, do que estamos tratando.

Mas para começar, é preciso uma ideia a ser pesquisada!

Bem, há meios, ou fontes, variados de se obter ideias a ser pesquisada. Pode ser algo que já estudamos e nos despertou interesse na nossa área, ou em outra afim, como pode-se passar a consultar índices( os assuntos de cada capítulo) de livros relacionados a nossa área .

É necessário consultas em bibliotecas, de preferência com algumas indicações sobre o assunto tratado pela ideia que temos em vista. As indicações sobre os assuntos ou temas relacionados a ideia inicial que temos do que vamos pesquisar podem ser dadas por um professor, ou por um chefe ou coordenador de trabalho, como podem ser achadas numa pesquisa básica em buscadores daInternet. É sempre bom pensarmos em palavras-chave que nos levem a encontrar material em sites de busca. Assim como fazer anotações.

É necessário pensar nessas ideias, conversar com amigos, professores e profissionais da área em que nos situemos, para irmos situando um pouco mais do que pode ser e vir a tratar uma ideia geral que podemos ter que pode ser pesquisada.

Mas é o bastante ter uma ideia para pesquisar? Precisaremos transformá-la num projeto! Como isso pode acontecer?

Falamos no início de ideia de projeto como sendo uma perspectiva, quer dizer, uma ideia que venhamos a ter, e que até nos empolga, mas que está num horizonte, meio vago e extens.

A maioria das ideias para pesquisa que os estudantes de graduação, e mesmo os de pós, teem pecam excessivamente por isso: são muito gerais, quase que querem esgotar um assunto, à maneira que só um especialista muito experiente, e olhe lá, poderia fazer.

Quando lemos um título de um livro, esse pode ser até bem geral, abrangente. Mas a ideia da pesquisa implica numa definição específica do que vai ser o nosso objeto de pesquisa e estudo. Pois trata-se de pesquisar algo muito determinadamente para, assim, acrescentarmos um conhecimento localizado, e não geral, surgido exatamente da precisão e exatidão do que pode ser conhecido melhor através de um foco nítido de pesquisa.

Pesquisar a inflação no Brasil? Mas em que período? Em relação a salário em contraposição aos índices inflacionários tendo em vista os desgastes do valor da moeda para os cidadões ou para os custos, e ganhos, da economia? Economia do Estado ou do capitall?

Há de se ter um foco, um tópico específico. E há de a ideia se transformar numa pesquisa que traga à tona um tema razoavelmente novo, ou revisão de algo já conhecido mas com considerações novas, um novo olhar.

Claro que o exemplo assim é complexo e exige muita pesquisa e estudo. E seria mais objeto de estudo de tese de doutorado. Mas exageramos para dar ideia de como o a ideia de pesquisa deve se constituir em um tema específico e este com um foco específico.

Não é a Arte Pop de Andy Wahrol, mas pode ser Andy Wahrol e a Cultura da celebridade instatânea. Nem é O fenômeno Paulo Coelho, mas a trajetória de tal personagem em tal romance.

Mas nossa tarefa inicial de pesquisa é mais simples: como de uma ideia começar a se pensar num tema de pesquisa.



DE UMA IDEIA A UM TEMA DE PESQUISA

De acordo com nossa formação e conhecimento muitos são os assuntos de que temos informações. E ideia a partir desses assuntos, e conhecimentos, correm. Só que ela não pode ser geral como o assunto em que se situa, É preciso defini-la melhor.

Para isso podemos consultar índices de livros que apresentam os capítulos desses. Essa atitude começa a ser a de uma pesquisa, pois o pesquisador começa a procurar mais sobre sua ideia.

Uma vez que essa fique menos vaga pode-se, e deve-se, anotar essa noção mais definidamente.

Isso o ajudará para os próximos passos e posteriormente se precisar no seu projeto, o que é indicado, relatar como se deu a aproximação com seu objeto de estudo.

Deve-se logo abrir um arquivo que sirva de rascunho e a essas primeiras anotações deve-se seguir outras a partir do que o pesquisador comece a achar sobre que mais ele pode se informar para que sua noção inicial evolua para uma pesquisa mais efetiva;

Nessa fase inicial o pesquisador ao ler o que consulta e anota pode, também, estabelecer o que uma informação colhida tem a ver com outra e, assim, ir criando sentido ao mesmo tempo que ordena o material que vai reunindo.

É necessário frisar que essas consultas e anotações de noções iniciais podem tornar-se conhecimento que interesse tanto ao pesquisador e a seu futuro leitor. Por essa razão, não se deve limitar-se a copiar o que se ler. Se isso for necessário num momento, a reflexão escrita deve ser desenvolvida, pois dá a novidade de conhecimentopropiciada por esse trabalho.

Quando nos referirmos a essas primeiras reflexões que já podem dar certa ordem e sentido ao material pesquisado tínhamos em vista a continuidade da pesquisa não somente em termos de consultas.

Vejam, começa-se a pensar no potencial de sua ideia como tema, nas possibilidades desse poder se desenvolver.

Essas primeiras e pequenas reflexões pontuais fazem o pesquisador pensar no que pode e deve continuar a pesquisar, pois uma coisa leva à outra, fomenta a necessidade de saber mais.

A partir de observar um aspecto numa informação, outro em outra um estudo pode estar se iniciando, o que pode levar a começar a traçar um plano de trabalho, já que o pesquisador deve dar continuar a fazer novas consultas a partir do que deduza das informações iniciais o que pode, a seguir, procurar consultar.

Desenvolver o potencial da ideia-temaabalho, sempre procurando seguir o que uma consulta pode levar a outra para, assim, irmos sabendo mais sobre o que talvez já podemos pensar como um possível tema do assunto que sua ideia pode ter se tornado.

Para tornarmos mais claro essas distinções exemplifiquemos como uma ideia ser o progresso da China, o assunto o avanço tecnológico e o tema a ser pesquisado o uso ou não de tecnologia limpas ambientalmente ou novas tecnologias para melhorar a qualidade dos produtos.

Isso pode ser achado facilmente emn consultas sobre a China contemporânea. O importante é definir o tema como possibilidade de ser desenvolvido conhecimento novo sobre ele.

Mas, voltando ao plano de trabalho inicial esse deve ir se desenvolvendo à medida que se converse com um professor, em consultas em fichários de bibliotecas por assunto ou através de palavras chave em sistes de busca na Internet.

Mas o plano de trabalho à medida que evolua e o pesquisador fique maios hábil quanto ao que está pesquisando origina e tem em si o que chama-se de planejamento.

Esse é um pouco mais complexo pois um planejamento já é ir-se organizando as abordagens que seu projeto desenvolverá de seu tema. Não se trata mais só de consultas com anotações a respeito mas os tópicos de abordagens, ou seja, as partes em que as abordagens serão divididas segundo...um método...

Difícil... método? O que seria?

OS OBJETIVOS
Antes de torcar na organização de um plano de trabalho apresentemos um novo item, de que ainda não falamos, de um projeto de pesquisa e que é muito ligado a esse planejamento de um plano de trabalho: os objetivos dessa pesquisa.

Esses podem ser exemplificados nas pequenas reflexões a que nos referimos sobre as relações que uma informação pode tecer com outra, e que devem ser registradas num arquivo- rascunho que deve ser aberto pelo pesquisador.

À medida que o pesquisador reflita como essas pequenas reflexões sugerem a procura de outras informações que deem continuidade a sua pesquisa ele não deixa de estar procurando objetivamente uma via de estudo pela qual pode ir traçando o caminho- o plano de trabalho- de sua pesquisa.

Essas vias de studo que podem ser abertas, traçadas, não deixam de ser um esboço de planejamento. Pois abrem a procura de informações, estimulando a pesquisa. Partem de um ponto a outro, mais ou menos à maneira de um roteiro- um planejamento que vai se desenvolvendo dessa forma.

Mas esses " pequenos objetivos" que levam-nos a abrir vias de estudo não são verdadeiramente os objetivos de um projeto de pesquisa. Como exemplo, não foram assim situados à tôa.
Pois essas vias de estudo, formando um roteiro, vão direcionando o pesquisador, dando-lhe um rumo na condução da pesquisa. E essa direção, e rumo, podem sim ilustrar perfeitamente como é que pode-se ir esboçando objetivos. Mas somente em parte e À título de exemplo, se bem que ilustrativo.

Pois os objetivos de um projeto de pesquisa vão depender e ser traçados a partir de uma outra coisa, que não deixa de ter a ver com o que comentamos nos parágrafos anteriores sobre pontos abertos e que chegam a outros pontos ciam entendimento central, e bastante complexo, sem dúvida, do que seja a questão principal de seu projeto de pesquisa...


A QUESTÃO PRINCIPAL OU PROBLEMA DA PESQUISA


Nenhuma noção sobre isso, certo? Difícil descobrir a questão principal do projeto, que muitos autores e professores chamam do problema da pesquisa, sem nenhuma ironia.

O problema da pesquisa pode ser o que o pesquisador ao refletir sobre suas informações localize como sendo algo que lhe desperte um interesse e atenção especial por ser uma dificuldade que o façaoua dív, refletidas por ele, que indique que

Mas o que os objetivos do projeto teriam a ver com uma questão principal, ou problema, da pesquisa?

Bem, por incrível que pareça, mas verdade, o tema não é , em si, a questão principal da pesquisa.

Pode-se pesquisar o tema e acumular-se muito material pesquisado, mas o projeto assim elaborado não deixa de correr o risco de ser somente... muita informação...
E
Um planejamento direciona como uma informação pode nos levar à necessidade de fazermos outras consultas e, assim, sequenciarmos nossa busca ados, e lembrarmos sobre como estabelecer ordem e sentido entre essas informações, poderemosm dúvida, planejamento objetiva e direciona ( como pode depreender-se do parágrafo anterior) a pesquisa do projeto, pois sequencia e ordena, otimiza o trabalho do pesquisador de pensar mais sobre o que acha, e num determinado momento, poder chegar mais perto dos objetivos da sua pesquisa.

Mas como defini-los, já que, de antemão, não são previsíveis?

E mais: se ao familiarizar-me aos poucos com um tema de pesquisa, como o planejamento da pesquisa leva o pesquisador a elaborar as abordagens possíveis de seu tema?

Sem dúvida, essas decorrem de consultas a livros e sites que devem ser anotadas, não para serem copiadas pelo projeto mas sim como fontes que ajudem o pesquisador a pensar em elaborar conhecimento por ele investigado primeiro e elaborado como propostas de entendimento.

E criação de conhecimento, que é o motivo de um projeto de pesquisa, não são meras informações colhidas rapidamente na Internet mas processo de trabalho da pesquisa que implica em pontos de partida e progresso que o pesquisador poderá ter a partir de sua ideia, e posterior definição de um tema.

O pesquisador precisará pensar, escrevendo, então, as abordagens possíveis a ser desenvolvidas sobre esse tema.

Como fazê-las? Escrevendo ao leo?Claro que não sempre embasado em algo

Mas, muita atençao, é difícil: deverá haver uma questão que permeie essas abordagens que não devem ser dedicadas a responder exclusivamente ao tema, mesmo que específico: é a questão principal que o estudo deste tema identifique, despertado pela pesquisa do pesquisador.

Incrível , mas verdade: o tema não é, em si, a questão principal do projeto de pesquisa!

Sim, pois meio a um possível acúmulo de material e abordagens sobre esse, se o pesquisador não achar, e definir, se comunicando com o leitor, em torno de quê, de qual questão despertada pela pesquisa do tema, o projeto de conhecimento se consiste, esse correrá o risco de ser só mais um caso de muita informação...

Procuraremos, na postagem A importância do rascunho, discorrer didaticamente sobre como podemos proceder para descobrir na ideia em perspectiva o tema de sua pesquisa e como , à medida que vá pesquisando, discernir qual a questão principal sobre esse tema a ser pesquisado.


Não parece nada fácil mesmo...

Porém, atenção, não propriamente complicado e sim complexo dado a muitos procedimentos a aprender e praticar.

E, na certa( ânimo!), elaborar um projeto de pesquisa é instigante, pois é um desafio, sim, pela curiosidade pelo conhecimento que desperta no pesquisador e interesse e inteligência para esse e seu leitor.


as como transformar uma ideia em tema a partir de material e informação trazidos por uma pesquisa inicial?

E essa pesquisa inicial se realiza, mais precisamente, a partir de quê ?

Quanto a discernir a questão principal a ser desenvolvida na pesquisa do tema, como propriamente isso se torna possivel?


Antes de procurarmos esclarecer isso, falemos um pouco sobre um procedimento indispensável ao pesquisador: o planejamento.

Planejamento, sem ele como saber o que fazer primeiro, depois e adiante? Mas planejar, isso não é dado pronto para um pesquisador iniciante!

Primeiro, é bom saber que um planejamento é como um roteiro que indica uma ordem, em sequência, de coisas a seguir para se chega a determinado objetivo

Mas é preciso, para se seguir tal sequência que tenhamos uma linha de compreensão do que estamos fazendo: uma diretriz que nos acompanhe enquanto seguimos o roteiro do planejamento para chegarmos a um objetivo. Essa direção seria um pensamento que nos guia. Um método....

Estamos tentando, com essas noções gerais, que em outras postagens procuraremos definir melhor, abordar projeto de pesquisa como ação de um sujeito, ou de um agente, que precisa, e procura, conhecimento. Produzi-lo como uma experiência, e não um sonho ou consulta rápida na Internet.

Experiência de uma ideia em perspectiva ( projeto) e ideia em movimento ( em pesquisa) que surpreenda a nós, os pesquisadores, que não sabiamos o que podíamos produzir como conhecimento, e com critérios e método, e aos leitores que podem se interessar pelo que elaboramos através de um projeto.

Pois um projeto de pesquisa não é mero acúmulo de informações colhidas e arranjadas sem maior interesse. É trabalho que apresenta análise de informações e diretrizes de método para encaminhar, criteriosamente, a seus objetivos de reflexão, objetivos e conclusões.

Nada fácil...porém estimulante como esperiência e propósito!

Antes de apresentarmos, na próxima postagem, o modelo-geral segundo o qual um projeto de pesquisa deve ser apresentado à instituição para qual se destina, chamamos atenção que um projeto de pesquisa não é mesmo que o relatório dessa pesquisa

Um projeto de pesquisa é apresentação para o leitor do tema a ser pesquisado, os objetivos procurados, a importância da pesquisa, sobre que material essa se realizará, o método e suporte teórico que será seguido nas reflexões, cronograma, bibliografia.

Já o relatório final é a efetivação do trabalho de pesquisa anunciado e prometido no projeto. Não trataremos neste blog da realização do relatório, ficando para outra oportunidade.





Um projeto de pesquisa não é só o puro ato, mas o planejamento do que vai ser pesquisado, como e para quê: é um processo que se faz por etapas, seguindo passo a passo um roteiro que precisa ser estabelecido pelo pesquisador.

Através da apresentação deste roteiro, com itens, o leitor do projeto de pesquisa se inteirará de que se trata, qual o interesse e o objetivo da pesquisa e por quais caminhos essa se realizará.

Apresentaremos um modelo padrão de roteiro para elaboração de um projeto de pesquisa que deve ser seguido pelo pesquisador para através dos itens deste roteiro o projeto ser esclarecido.


Atenção: um projeto de pesquisa é uma apresentação do que vai ser estudado/pesquisado e não o estudo e pesquisa propriamente ditos. Os resultados da pesquisa se apresentam no que é chamado de relatório. Não trataremos aqui da apresentação final da pesquisa num relatório, ficando esse propósito para um outro blog.

Nos próximos posts explicaremos item por item que constituem o roteiro padrão de um projeto e sugeriremos, pontualmente, em cada post, recursos da lingua escrita para otimizar a produção textual do pesquisador, facilitando a leitura e compreensão pelo leitor dos propósitos da pesquisa.

Tratemos , a seguir, dos itens do roteiro padrão:


INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

JUSTIFICATIVA

HIPÓTESE

CORPUS

MÉTODO

SUPORTE TEÓRICO

BIBLIOGRAFIA

CRONOGRAMA

É bom chamar a atenção para que, a princípio, claro, o pesquisador, mesmo que com uma ideia geral do que quer pesquisar, não tem noção de imediato como apresentar seu projeto através destes itens/tópicos.

É preciso elaborar tais itens/ tópicos e para se pensar o que é e como se elabora é indicado que se abra um arquivo que sirva de rascunho. É desse rascunho que surgem ideias e noções a partir de esboços, anotações tanto espontâneas do pesquisador como decorrentes de primeiras leituras que se faça do assunto a ser pesquisado.

A importância de um rascunho para o projeto de pesquisa

O arquivo-rascunho é um espaço para se ir digitando as primeiras anotações do pesquisador decorrentes de consultas a livros, jornais, revistas ou de acessos "a sites" .

Vejamos o que podemos fazer no arquivo-rascunho do nosso projeto de pesquisa:


1- Escrever à vontade, e sem preocupações de forma, como lhe veio a ideia que quer pesquisar, começando a pensar em esboçar em que contexto, ou assunto, maior essa ideia -que chamamos na primeira postagem de ideia-perspectiva- pode ser situada.

2- Tentar escrever sobre como essa ideia tem possibilidades de ser conhecida melhor, ou seja, como também dissemos na primeira postagem, testar seu potencial para ser pesquisada.

3- Também tentar, continuando o que foi sugerido no item 2, discernir nessa ideia, uma vez situada em contexto ou situação geral, como é que ela poderia ser um tema de pesquisa, ou seja mais do que só uma ideia procurar defini-la, por exemplo, num título do seu projeto. Tente vários títulos sem receio. Isso é um exercício que, mais do que parece, pode ajudar a você a partir de uma ideia chegar a um tema de pesquisa.

4- Comece, depois de ensaiar títulos para seu trabalho de pesquisa, a digitar o que se poderia saber mais sobre essa ideia e possível tema ( também conhecido como tópico específico por não ser um tópico, ou assunto geral). Esse momento é importante, pois se pode estabelecer algumas noções do que se pode começar a pesquisar.

4- Ao começar a pensar sobre o que se pode saber mais é bom procurar se informa onde se pode ter mais informações sobre o asunto geral ou tema( tópico específico).

Aqui abrimos um parênteses para distinguir informação de conhecimento. A primeira é algo que se consegue mais facilmente, um dado ou enunciado mais ou menos rápido. Já o conhecimento é bem mais elaborado, consiste de certa análise ou resultado dessa. o Conhecimento é um processo de aprendizado, de reflexão.

Fechando o parênteses, e aproveitando-se da opportunidade, devemos começar a pensar sobre um projeto de pesquisa não ser, em absoluta, uma mera busca de informação como a que se consegue acessando um site. Não. Um projeto de pesquisa é um processo de leitura, escrita sobre o que se quer saber mais a respeito. Não somente saber mais informações, mas procurar construir um conhecimento.

A diferença? Uma coisa é saber sobre programas de um determinado departamento ou orgão, tanto do governo como de outra instituição, outra é saber, por exemplo, quais são os fundamentos sobre os quais esses programas se apoiam, as razões desses fundamentos e como esses orientam a política e a prática da aplicação daqueles.

Um processo de conhecimento, então, não é só um acúmulo de informação e sim um processo de reflexão, inclusive sobre informações que se tenha de determinado tema.

Fácil? Nada, nada.

Então, ao invés de ficarmos nos reflerindo a " processo de criação de conhecimento" como se fosse meramente uma expressão clichê, tratemos de procurar sugerir procedimentos, ainda no rascunho do projeto, que podem levar o pesquisador a começar a praticar efetivamente esse processo reflexivo.

Falemos um pouco de fichamento.

Geralmente é ujma prática de anotar em fichas o que se leu e se achou importante. POde ser uma transcrição, uma cópia, literal do que se leu como pode ser um resumo nas palavras próprias de quem está lendo. São dois procediomentos indicados. O primeiro tem a vantagem de trazer integralmente um trecho de um texto, o que pode tornar a ideia contida mais elaborada. Mas tem o incoveniente de, pelo mesmo motivo citado anteriormente, e por fazer parte de um texto maior de onde é destacado, poder não ter a compreensão ativa, mesmo que talvez menos perfeita na forma, do leitor. E a compreensão do leitor é muito importante, pois ela pode expresar até mesmo uma outra compreensão, compreensão que pode despertar, em determinado momento, um caminho que o leitor poderá explorar posteriormente.

Então, recomenda-se critérios. Tanto um como outro procedimento deve ser adotado a partir do que o pesquisador considere verdadeiramente importante para o rascunho de seu projeto

Mas falamos em fichamento e não abordamos a importância desse para o início de elaboração de um projeto.

Introdução

A introdução deve abrir a apresentação do projeto de pesquisa. Nesse item você explicita o quê, e como, o levou a se interessar pelo tema do estudo/ pesquisa. Se pode perfeitamente narrar como foram os primeiros contatos, e como se deu a aproximação, com o objeto de estudo escolhido.

Objetivos

Justificativa

Hipótese

pótese

CORPUS